“A grande vantagem deste sistema automatizado, face à preparação manual, é preparar tratamentos para oito doentes em simultâneo. Isto porque permite-nos fazer preparações de forma paralela, enquanto manualmente tem de ser em sequência e cada uma pode chegar a 15 minutos”, destaca João Paulo Cruz, diretor do Serviço.
Se até agora as equipas conseguiam realizar entre 80 a 100 preparações de tratamentos por dia, maioritariamente para doentes em hospitais de dia, mas também para internados, o novo robot permitirá mais do que duplicar esse número: consegue entre 20 a 60 preparações por hora. Além de permitir diminuir desperdícios e gerar poupanças de custos, este processo tem também a grande vantagem de prevenir a exaustão dos profissionais que trabalham nesta área e reforçar as equipas de outros setores do serviço.
“Em termos de recursos humanos, uma equipa normal precisa de pelo menos três elementos por câmara. Até agora, tínhamos três câmaras em funcionamento, ou seja, pelo menos nove elementos alocados a estes processos. O robot permite, nesta fase e para melhor monitorização do processo, trabalhar com um técnico e um farmacêutico, e no futuro será mesmo possível a presença apenas de um técnico”, acrescenta João Paulo Cruz.